Do fim das coisas

Nunca foi muito dada a balanços. Especialmente de coisas com muitos dias: esqueço-me de mais de metade do que aconteceu. Mas nestas coisas ter um blogue dá jeito e, desta vez, apeteceu-me.

Ao ano que agora termina tenho a dizer:
- Obrigada, foste um ano porreiro! Se não me poupaste as dúvidas, as indecisões, as reflexões atabalhoadas e o medo; também posso dizer que foste um mãos largas no que tocou a oportunidades, certezas, conclusões, opções e divertimento. Não me levaste ninguém. Não me roubaste saúde. No que toca a dinheiro, cá em casa não sobra mas chega. Conseguiste sempre dar-me(/nos) algo positivo depois de me(/nos) acontecer alguma coisa ruim.

Agora, se me dão licença:

- Caro 2011: é com alegria e algum receio que o vejo chegar. Sei que não me conhece, mas espero que os 365 dias que iremos passar juntos sirvam para nos conhecermos melhor e, quiçá, estreitarmos relações. 

-Posso desde já avançar que tenho grandes expectativas para a sua estadia junto da minha pessoa: o famigerado estágio, o fim do curso, a mudança inevitável de alguns hábitos e ritmos de vida, pessoas que irão ficar (fisicamente) mais longe, pessoas novas que se irão cruzar no meu caminho, a viagem que pretendo fazer... Ainda assim, como não me conhece, posso adiantar que sou de enfrentar tudo o que tiver de ser, como tiver de ser.

-Mas se me é permitido, peço-lhe: não me leve ninguém; não me roube a saúde, não me poupe a insegurança nem a bonança que segue sempre uma tempestade. Não me derrube o sonho que começou a fermentar no fim de 2010, mesmo que para isso tenha que trabalhar o triplo.

-Espero que, venha como vier, nos venhamos a tornar amigos, tal como com o ano que o antecedeu. Atenciosamente,

P'

[A vocês: espero que em 2011 não vos falte nada do que é verdadeiramente essencial. Entrem no novo ano da melhor maneira.]

Quero um 2011 assim

Por aqui a vida é assim

Fritos e mais fritos no Natal. Digamos que dispenso coisas cozinhadas com óleo no mínimo durante 1 mês.
Não fazer nenhum durante 4 dias, que também mereço.
A conta bancária a recuperar (obrigada à família que sabe que dar € é sempre melhor que comprar coisas ligeiramente inúteis).
Agora de regresso aos livros, que Janeiro está quase aí. Os exames também. A apresentação do projecto idem.
E assim de repente lembrei-me que tenho uma caixa de Ferrero Rocher ali em baixo a gritar o meu nome...

And so this is Christmas

A todos um Santo e Feliz Natal.

And the braces are gone!

Finalmente!
Novo vício: sorrir. Principalmente em frente ao espelho.

Nostalgia? Já?

Tive a minha última aula do curso.
É só isto.

I can read #24

Coisas simples que me deixam de coração cheio

Saber que, depois de todos os contratempos que já tivemos este ano, a família se vai juntar toda para celebrar o Natal.
Vamos ser muitos à mesa. Vamos ser muitos a rir quando for disso o momento. Vamos ser muitos a chorar quando nos lembrarmos da pessoa que falta. Vamos ser muitos a partilhar os sorrisos quando as crianças da família abrirem os presentes.
E isto é coisa para me deixar feliz. Saber que estão vivos. Saber que ainda posso ver os seus sorrisos.
Desculpem, mas a época natalícia deixa-me assim, a dar (ainda mais) importância às pequenas coisas que tornam a nossa vida maior.

(Sabes, nesta altura é quando sinto mais a tua falta. Das gargalhadas que davas quando vias a cara do nosso menino abrir os presentes. De quando refilavas comigo por não me arranjar ou não vestir uma roupa mais bonita. De quando, às tantas da manhã decidias fazer cacau e comer filhós sentada no chão em frente à lareira.

Mas sei que, estejas onde estiveres, estás contente pela forma como tudo continuou. Pela maneira como és recordada e pelo teu menino, que hoje está um homem, ser um adolescente feliz.)

Do medo

Este c*brão que me ata os braços e as pernas e as mãos e o raciocínio.
Nunca fui menina de metades, de meios termos, de "quases".
Comigo ou é ou não é. Ou gosto ou não gosto, ou quero ou não quero. Detesto o talvez.
Mas que m*rda de sentimento este que quando me acontecem coisas boas, quando a vida me corre realmente de feição, me faz tremer e retrair. Que me põe a pensar que deve estar tudo para terminar. Que me faz evitar coisas que até gosto e que até me fazem bem porque a possibilidade de as perder, ou de não serem como esperava, por si só é motivo para parar!
Raisparta este nó que dei no coração. Raisparta a incerteza, a dúvida e a insegurança.
Quero o quê? Viver sem arriscar? Não falhar? Não cometer erros? É que isso eu sei ser impossível. É que estas coisas são o que dá sabor à vida. É que as falhas, os erros, os riscos, as desilusões são quem mais nos ensina sobre quem, como e porque somos!
E eu, que nunca fui menina de metades, que sempre tive a minha vida estruturada, sempre soube como ia ser, o que queria fazer e para onde queria ir; tenho o coração a mil por não saber adivinhar o futuro!

E depois começo a gostar de me ir descobrindo. Acho piada às situações insólitas. O coração aquece com momentos desconhecidos. Mas o medo, embora não se manifeste tanto, continua cá. Talvez passe a chamar-lhe precaução.

Das galas de algumas faculdades

É suposto ir-se para uma discoteca vestida como se fossemos a uma festa de um criador de alta costura?
Não dançarmos porque a toilette sem os sapatos não fica completa? (E dançar sem sapatos é crime, além de que abanar os ombrinhos faz o mesmo efeito que dançar como deve ser! Claro que levar uns sapatos menos fashion mas toleráveis não faz sentido...)
Sem nos podermos mexer bem, tal é a quantidade de apetrechos que os nossos vestidos ostentam?

Credo, que lá para os meus lados é tudo muito mais simples!

Não quero parecer "falsa boazinha"

Mas estou tão contente com os valores conseguidos este ano!
É tão bom ver tanta gente a aderir e saber que as pessoas que realmente precisam vão ter acesso àquilo que, para mim, sempre esteve garantido: alimentos.

Obrigado a todos os que, com mais ou menos possibilidades, puderam contribuir.

Let's put it on topics

1) Não te arrependas do que não fizeste.
2) Pensa menos, vive mais.
3) Respira fundo, e recomeça.
4) Concentra-te no que é realmente importante.

Em jeito de balanço

Nesta última semana, com tudo o que aconteceu, concluo que ou estou a começar uma maré de sorte gigante ou algo de ruim está para me acontecer.
É que quando a esmola é de mais, o pobre desconfia.
Ser bem tratada, elogiada, ter oportunidades de ouro e fazer apresentações sucessivas de trabalhos que só recebem elogios não é bem aquilo a que me tenho vindo a acostumar...

Deus, o que quer que seja, não pares agora está bem?

Falta-me o ritmo

Não sei brincar a esses jogos. Mas gostava.
Perdi-lhe o jeito. Ou talvez, na verdade, nunca o tenha tido.

Uma coisa te digo: cada vez que passo um bocadinho contigo a minha auto-estima agradece.
E tens tanto do que me faz bem!
Mas fico bloqueada. Não consigo acompanhar-te. E gostava.

E danças tão bem...

Sou uma gabarolas

Hoje fizeram-me um dos melhores elogios de que me lembro. Estamos a falar de trabalho.
Mas assim daqueles elogios que uma aluna como eu (com uma média miserável) não espera nunca ouvir da boca de um professor da universidade.
Acho que até fiquei corada.

E mais: não foi uma, mas sim duas professoras.
É caso para me babar.
E para agora estar com um medo de as desiludir assim do tamanho de um arranha-céus.

O Baile de Finalistas

Fui ao baile de finalistas. Não o do meu ano actual, esse deve ser daqui a um ano.
Fui ao baile de finalistas do ano em que entrei para a FFUL.
Aquele que fez sentido. Porque é "o meu ano", porque são as pessoas que mais me conhecem, porque embora tenha chumbado um ano eles não me abandonaram.
Apareci em imensas fotos no filme que fizeram. Estive sempre presente.
Ainda assim, acho que posso dizer que o momento alto do filme foi a foto do meu bolo de aniversário de há uns anos atrás.
Com erros e tudo.

(Nossa Senhora do Almofariz, Dai-me com o Pilão para ser feliz!)

Sra Ministra

Um "Adeus" para si.
Mas um de despedida e bem antipático, que o Sr. João não tem nada a ver com isto. E dele, a memória que fica é bem bonita.
Já a Sra... é o que se chama: perder uma boa oportunidade para estar calada.

Isto só pode ser TPM

Hoje apetecia-me ter alguém a quem chatear. Assim só mesmo para dividir esta nuvem negra que andou bem colada a mim o dia todo. E fez com que as minhas hormonas andassem aos saltinhos todo o santo dia.

Mas tinha que ser um tipo que gostasse muito de mim, que isto das neuras é uma coisa chata. Ninguém me atura em dias como este se não gostar muito de mim. Inclusivamente eu.

Raispartam as hormonas. As hormonas e a senhora que me mandou ler uma guideline de 50 páginas.

(Não sei se já disse que as hormonas são bichos chatos...)

Das coincidências

Ou de como eu não acredito que existam.

Estou de luto

O meu carro morreu.

O Porquê do Roxo

Quando entrei para a FFUL diziam que esta era a Faculdade dos Frustrados da Universidade de Lisboa. Ora, se por um lado eu fui das que ponderou medicina, nunca percebi muito bem porque haveria de me sentir frustrada no curso que escolhi.
Pus-me a pensar sobre o assunto e acho que a resposta, para o meu caso, está na infância.
Em miúda, quis ser muitas coisas: jornalista, professora, bancária, cozinheira... Curiosamente e ao contrário da maioria das meninas, nunca quis ser cabeleireira. Mas um dia, os meus pais ofereceram-me uma prenda que mudou o meu imaginário infantil. Literalmente.
Quando tive a certeza que o que tinha à minha frente era um microscópio, delirei. Esqueçam lá as entrevistas, as fichas de avaliação corrigidas criteriosamente a vermelho, os cheques a brincar e os bolos de areia enfeitados com pedrinhas. O que passou a ter piada foi observar gotas de sangue (que o desgraçado do meu pai me cedia gentilmente depois de eu lhe esfregar os dedos com álcool), pedaços de bolor desfocados, asas de insectos, cabelos... Enfim, tinha descoberto que conseguia ver coisas pequeninas, daquelas que mais ninguém conseguia ver. E achava-me a maior.
Depois disto as minhas brincadeiras mudaram radicalmente. As bonecas começaram a andar com arranhões, braços partidos, febres e um conjunto de outras doenças para as quais eu fazia análises (com as dádivas fantásticas do meu pai) e lhes dava medicamentos. Este fascínio pelos medicamentos tornou-se tão sério que, um dia, me levou a estragar aquele que durante grande parte da minha infância foi o meu boneco favorito. Lembram-se do Nenuco? Aquele que se limitava a fazer bolhinhas com a boca? Pois, eu tinha um desses. Andava sempre com ele. Acho que foi o boneco que mais febres, arranhões e outros que tal teve durante esta fase.
Ainda assim cansei-me de o curar de doenças que eu imaginava. Até que um dia, esta mente brilhante que vos escreve, concluiu: "se ele faz bolhas, só pode estar doente da boca".Peguei num bocado de pão, fiz um comprimido e decidi curá-lo. De vez! A minha mãe não ficou muito satisfeita. Disse que eu o tinha estragado... Cá para mim, no auge dos meus 4 anos, ele estava curado!
Depois disto a curiosidade aumentou e as brincadeiras reforçaram-se. Desde Smarties, que consoante a cor curavam qualquer dor, a fingir que fazia pomadas e xaropes, nunca deixei de ser uma mini-farmacêutica.
Por isso não, não me considero frustrada. Depois da infância e do interesse em medicamentos que estas brincadeiras me incutiram. Depois de ver que neste curso também se "brinca" com microscópios e também se fazem comprimidos, só posso estar feliz! Este é o curso da minha vida!
Porquê o Roxo? Não podia ser outra cor!

(Texto publicado na revista Pharmacevtica nº57 da AEFFUL, Outubro de 2010. Escrito a 9 de Setembro de 2010)

Do estado em que se encontra a minha miopia

Sem lentes de contacto, ao sair da sala, fui contra a ombreira da porta.

I can read #23

 Comigo resulta.

Das coisas que me deixam um bocadinho triste

Imaginem o seguinte:
Têm uma amiga que teve uma relação longa. A relação acabou porque o dito cujo quis, não porque a amiga quisesse. Essa relação foi tão longa que a convivência foi muita, e expressões típicas da família da vossa amiga, foram-se entranhando na relação.
Depois da relação acabar, o dito cujo arranja uma namorada nova. A vossa amiga sofre porque no fundo ainda gosta dele. E vocês: "Tu és melhor que isto! Não te vais deixar abater por tão pouco! Tu se não tens ninguém é porque não queres!" e mais uma série de frases é-mais-fácil-falar-que-fazer que vocês tão bem sabem (porque já sentiram na pele) que confortam mas não resolvem. O sofrimento dela vai diminuindo, quase que inevitavelmente, com o tempo.

Um belo dia, vocês cruzam-se com o ex da vossa amiga e com a namorada nova. Nesse belo dia apercebem-se que ele trata a nova namorada de maneira exactamente igual à que tratou a vossa amiga. Com aquelas expressões tão típicas da família dela, que vocês só conhecem porque até tratam os pais dela por tios e é como se fossem mesmo da família. Que a nova namorada se ri dessas expressões (sem perceber sequer o que significam, que cada região do país tem os seus vocábulos, e a família da vossa amiga é um poço sem fundo de expressões fora do comum) como uma criança semi-histérica e acrescenta: "Dizes coisas tão engraçadas!"

E vocês lembram-se de como a vossa amiga lhe explicou o significado de cada expressão. De como ele ficava intrigado e fascinado de cada vez que ouvia uma nova. De como ele a tratava carinhosamente por esses vocábulos e vos ia contar que ela gostava/achava piada/ficava embevecida por ele usar expressões típicas da família dela.
E vocês (eu) têm pena. Porque uma coisa que era dela, que ela valoriza, de que ela tanto se orgulha, está a ser "mal-usado" por quem nem sequer o percebe. E por quem a fez tão infeliz.

A minha primeira vez

Na biblioteca do ISCTE.
E a minha pergunta é: porque é que eu só descobri aquela maravilha no último ano de curso?!

Procrastinar

Ter dois dias por semana sem aulas é um misto de:
- "Ah... hoje posso passar o dia no sofá!"
com:
- "Isto-de-passar-os-dias-a-molengar-tem-de-acabar-que- os-prazos-para-apresentar-os-relatórios-chegam-e-os-relatórios-não-se-fazem-sozinhos!"

Semestre light?

Regressar a casa ao som do Oceano Pacífico chega a ter piada.

O melhor é que, àquela hora, a Segunda Circular é uma estrada aprazível.

Dos U2 em Coimbra

O meu afilhado esteve 5 minutos de boca aberta a olhar para o The Edge a tocar. Completamente estático.
Depois, olhou para mim e disse:
- Madrinha, este é o melhor dia da minha vida.

Até eu me fartei de pular e cantar.
Eles dão, efectivamente, um espectáculo maravilhoso.

U2

É amanhã.
Perdoem-me mas eu não vou lá por eles.
Mas o maior fã que eu conheço tem 12 anos, sabe no mínimo todos os singles de cor, fica em estado catatónico em frente à televisão de cada vez que se lembra de ver um dos seus DVDs e, quando acordou do coma, o Elevation foi das poucas coisas com que o fizemos sorrir.

Amanhã vou ver o meu afilhado a ver os U2.

É que já me dói a cara toda...

Bate leve, levemente
Como quem chama por mim.
Será gengivite, será um dente?
Do aparelho não é certamente e as cáries não doem assim.
Fui ver, é o siso.

Dasse, que isto de acordar as 4h30 porque o Sr. Siso acordou, tem muito que se lhe diga.
E algo me diz que enfiar anti-inflamatórios guela abaixo àquela hora, de estômago vazio, é bem capaz de não ser boa ideia...

Não sei se ria, se chore

Sei que já estou uns dias atrasada. E que já mais gente falou disto, e muito melhor que eu (Avé Polo Norte).
Mas só agora li, como tal só agora posso comentar.
E digo-vos, este texto está qualquer coisa.

Eu, curiosamente, sou Gordinha. Também curiosamente, não sou minimamente maria-rapaz. Ou pelo menos o meu conceito de maria-rapaz não inclui vernizes, maquilhagem, vaidades femininas e um certo aprumo em coisas simples, como a depilação. Mas claro está, eu posso estar errada.
Eu, curiosamente, quando estou com os meus amigos do sexo masculino considero-me (e eles a mim) "one of the guys", não tenho grande pudor de falar em sexo, dizer asneiras, ir comer bifes à Portugália, ir ao cinema, o que seja. Confesso que "fazer chichi de pernas abertas num beco do Bairro Alto" não faz parte da educação que os meus pais me deram.
Mas o mais giro, é que sempre fui assim, Gordinha, mas grande parte do tempo com namorado (que de acordo com a autora da crónica é quase incompatível). E mais giro ainda, é que sou exactamente a mesma Gordinha quando estou com as minhas amigas mulheres. Sempre.

A sério que não consigo compreender

Porque é que, para algumas pessoas, eu estar feliz é sinónimo de ter um namorado?
Ninguém me tinha dito que era impossível ser-se feliz "sozinha"
(e sozinha entre-aspas porque, verdade seja dita, tenho tantas pessoas boas à minha volta que sozinha é o que estou menos).

Praxes 2010

Há caloiros fantásticos não há?

I can read #22

Oh...

Está quase a acabar e eu não queria.
Estou a dois dias de ir embora e já sinto falta deste ambiente.
Deixam-me regressar? E desta vez, regresso a valer, pode ser?

Da vida aqui

Há experiências que nos mudam.
Tempos houve em que a hipótese de sair da minha vila era simplesmente impensável.
O meu mundo mudou e a ideia de ficar na "minha vila" também. Pensei que teria que sair dali. Talvez não para muito longe. Talvez numa cidade lá perto. Quem sabe Lisboa?! Sim, era isso. Queria Lisboa, as ruas, as lojas, o Tejo, a azáfama.

Agora, que estou no meio do campo. Que da janela do meu quarto só se vê serra.Que sei que Viseu tem tudo o que é preciso para viver. Que me sinto bem aqui sozinha.
Agora já não sei se Lisboa é assim tão importante. Agora acho que trabalhar no que me faz feliz será mais importante que viver na cidade que me faz feliz. Agora só queria que me dissessem "Quando o seu estágio curricular chegar ao fim, estamos à sua espera."

Além disso a fábrica tem umas condições, um ambiente, umas dimensões, um volume de trabalho... fantásticos.

Do estágio

Está a ser tão bom!
O ambiente é fantástico, a fábrica enorme, as pessoas extremamente acessíveis, a população (embora seja um lugar pequeno) acolhedora.
Enfim... estou a adorar!

A caminho

Depois de umas férias em que se trabalhou (bastante) naquilo que se gosta.
Depois da ansiedade e do medo de não conseguir.
Depois de fazer a mala (e desfazê-la logo de seguida) umas 3 vezes.
Depois de uma festa do Avante que me deixou rendida.
Depois de algum tempo recuperado com as "minhas meninas".

Vem aí o estágio desejado, num sítio desconhecido e sem ninguém para me proteger acompanhar.
São só 15 dias.
Mas vai ser uma experiência... Boa.

Praganitas, mestra em sabedoria popular

Há um ditado qualquer que afirma que "Dinheiro gera dinheiro."
Gosto mais de "Felicidade gera felicidade".

I can read #21

Yes, it is.

Conclusão

Jóia é sinónimo de boa disposição.
E eu gosto de pessoas bem dispostas.

I can read #20

Addicted

É que às vezes dá-me para ouvir rádio e depois acontecem coisas como passar dias inteiros a ouvir a mesma canção.

Venham a mim as varizes

Desde as 9h30 às 20h metida no laboratório parece-me uma boa rotina.
As minhas pernas é que não estão a achar piada nenhuma.
Eu? Estou a adorar.
Começo a achar que fazia disto vida.

Quando for o estágio nem quero pensar.

Primeiro dia no laboratório do projecto.
Desde as 9h30 até às 19h30 (pausa de uma hora para almoço) a tentar ser uma pessoa inteligente.
Orientadora jovem, simpática, acessível, prestável... um amor.
Professora do mais divertido que há.
Muitas horas em pé.
Tanto para fazer, que a vontade que tive de ir ao WC (durante todo o dia) se perdeu pelo meio das centrifugações, ressuspensões ou pesagens.
Doem-me as pernas e pesam-me os olhos.
Quando for farmácia comunitária, julgo que vou maldizer o mundo.
Agora... quem corre por gosto também cansa. Mas o cansaço chega mais devagarinho.

Dos fogos

Bem sei que anda tudo a falar nisto. Nos noticiários, no facebook...
Mas desta vez não consigo ser diferente.

Ontem regressei a casa no Intercidades da Beira Alta. O que vi não tem explicação.
Um manto negro cobre uma zona que, desde que me lembro, foi verde. O cheiro a madeira queimada entranha-se nas pessoas.
Depois de termos ficado parados durante pouco mais de 20 minutos na estação de Fornos de Algodres, passámos numa zona em que as chamas ainda estavam acesas mesmo ao lado dos carris. E o fogo que ali ardeu estava já em fase de rescaldo.
Talvez isto me afecte mais porque o meu pai foi bombeiro voluntário durante muitos anos. Talvez porque na aldeia da minha infância, houve um fogo que consumiu grande parte dos terrenos dos meus tios e esteve bem pertinho de nossa casa, há muitos anos.

Sejam conscientes por favor. Sejam responsáveis e não tenham comportamentos que ponham em risco o pouco verde que ainda resta ao nosso Portugal.
Pensem nos bombeiros que já morreram e naqueles que ficaram feridos a tentar salvar património que é de todos.

Ver Portugal coberto de negro e fumo entristece-me.

Meet my new best friend

Mãe, acabaste de me poupar uns trocos, as idas à esteticista naqueles dias em que não apetece nem por nada e umas quantas dores de cabeça quando a dita cuja tinha a agenda repleta de marcações!

É fácil fazer-me sorrir

No msn, eu com a seguinte frase "O mundo é uma ervilha."
Ele abre a minha janela e escreve: "Se fosse uma ervilha eu ia ter contigo em 5 minutos para te dar um abraço do tamanho do mundo."

Se a amizade não somos nós, então duvido que algum dia venha a saber o que é.

Isto até pode parecer mentira

Mas a paz, o cheiro a natureza, o ar tão puro, o arvoredo, os pássaros e a água fresca acabada de sair da fonte; são as coisas que todos os anos me fazem regressar a esta aldeia perdida no meio da serra*.

* e aldeias com wireless para os habitantes é coisa moderna e muito útil...

ou não estivesse eu de férias e a ter que trabalhar.

Será que ainda cá estamos no fim do Verão?

I can read #19

A vida (ou uma reflexão atabalhoada)

Dói-me não poder resolver os problemas daqueles que gosto.
Dói-me o facto de me doer.
Dói-me a minha nova maneira de encarar algumas coisas.
Doem-me as verdades que eu sei, mas tento esconder de mim mesma.


"Should I care less?"

Era tudo o que eu mais queria

Qual é coisa qual é ela, que qualquer pessoa quer ter quando inicia as suas férias?

a) Laurear a pevide.
b) Passar os dias na praia.
c) Obras em casa.

Se a sua resposta foi a c), considere-me uma infeliz que está farta de pó, buracos, móveis, tinta e outros que tal.

Primeiros (as)

Banhos de mar.
Pôr do sol à beira mar.
Gelados gigantes.
Sorrisos despreocupados.
Gargalhadas sentidas.
Conversas banais.
Passeios descontraídos.
Sensações de liberdade.
Leituras interessantes.
Férias com vocês.

Férias

Finalmente.

Sinais de maturidade*

Bebi um tinto com um preço fofinho.
E gostei! (do vinho, do preço nem por isso)
Extraordinário pá.

Estou feita uma senhora* (fina).

Pedido especial:

Queridos senhores que reencaminham os técnicos que instalam aparelhos de ar-condicionado:

Para a próxima vez dá para mandarem um técnico que para além de giro (sim muito giro) seja inteligente e saiba o que está a fazer? Se não puder ser eu troco a beleza pela inteligência, está bem?
É que não há paciência para tanta incompetência, tanto pó, tanta desarrumação, tanto lixo, tanta confusão, tanta dúvida, tanta coisa mal feita... God give me patience!

Pois que a minha vida está assim.

Parada.

Na sexta-feira

A caminho da faculdade, no metro, fui sentada em frente a um rapaz que até não tinha mau aspecto. Mas olhava fixamente para mim.
Procurei nos recantos da minha memória, talvez o conhecesse e não me estivesse a lembrar. Mas não.
Ponderei ter algum bocado gigante de alface preso no aparelho e ser aquela a maneira dele me alertar. Olhei pela janela do metro (sempre um óptimo espelho) e nada.
E pronto desviei o olhar que aquilo estava a ser incómodo.


Três horas e tal depois, no regresso a casa, no centro comercial onde eu dou umas voltas enquanto espero pela hora do autocarro, entro numa sapataria. Dou meia volta e fico de frente para o dito rapaz.
Devo ter ficado azul, porque ele esbugalhou (esta palavra existe?) os olhos de uma maneira assustadora. Depois sorriu e não saía da minha frente.

A questão é:
1) Há coincidências estranhas?
2) Ele andou a perseguir-me?
3) Sou como a Jennifer Love Hewitt naquela série e vejo fantasmas?

Pronto. Hoje parece-me que a opção é claramente a 1. Mas na sexta-feira, exausta como estava dos exames, garanto que a 3 me pareceu muito possível.

Epidemiologia

Bernardo este post é só para ti (que privilégio pá!).

Então a epidemiologia é:
- o estudo da ocorrência, da distribuiçao e da evolução dos problemas de saúde e dos seus determinantes em populações específicas, bem como a aplicação do referido estudo para controlar e solucionar os problemas de saúde da comunidade.

Resumindo, imagina uma epidemia de tuberculose, doença chata e contagiosa. Para acabar com a epidemia de modo rápido e eficaz é preciso saber onde é que ela começou, a rapidez do contágio, a população afectada, como é que está a evoluir e esse tipo de coisas, percebes?

O problema da epidemiologia são os cálculos adjacentes, os tipos de estudos que se podem fazer, em que situações aplicar cada um e todos os pormenores(zinhos) a que é preciso ter atenção quando se faz um estudo epidemiológico. É que basta um pormenor desvalorizado e pode estar tudo mal. E eu não gosto, o que piora um bocadinho a situação.
E pronto é isto.


(este blog ultimamente é só momentos culturais)

Sobrevivi!

A primeira fase de exames acabou ontem.
Sobrevivi!
Hoje dormi 14 horas... e soube tão bem.

Contra factos não há argumentos

Facto: Não gosto de epidemiologia.

No próximo "Quem quer ser milionário" eu concorro!

A situação é a seguinte:
O meu próximo exame é impeditivo de estágio o que dramatiza um bocadinho a situação.
O meu próximo exame faz-me pensar que afinal estou a tirar um curso diferente.
O meu próximo exame é de uma cadeira catita, cuja matéria é interessante como cultura geral... não para ser avaliada.
O meu próximo exame devia servir de triagem a concursos de conhecimento e cultura geral...

Às custas disto vou ficar rica.
Depois disto, não deve haver concurso que todo um bando de futuros Farmacêuticos não consiga ganhar...

Finalmente o Foyet morreu

Dasse!
Estava difícil!
Estive quase a ter um avc.
Entretanto estou a apaixonar-me pelo Reid outra vez... nada como uma época de exames para reacender paixões...

Constatação

Por mais que passe um bom bocado a convencer-me de que não vou beber, vou chegar a casa cedo e não vou para muito longe... não vale a pena.

Fomos para longe, andei até me doerem as pernas, bebi o que manda a tradição e apanhei um táxi já era de manhã.
Eu bem tento, mas sou todos os anos uma vergonha...

Eu nem sou fã do Santo Casamenteiro...

Mas os Santos Populares festejam-se.
Hoje cumpre-se a tradição.
E lá vamos nós percorrer os bairros alfacinhas para festejar o Santo António.


(E amanhã vou estar cheia de pesos na consciência por não ter ficado em casa a estudar...)

Super-heróis*

Afinal, os super heróis existem.

*O texto é da Lua Escondida e está absolutamente fantástico.

Banda sonora do estudo para os exames

Para o estudo e para a noite de Santo António, não?

I can read #18

É a isto que chamam auto-estima?

Hoje estou tão bem com a vida que me apetece uma overdose de mim.



*oxalá esta sensação perdure.

Eu nem sou de me queixar

Síndrome do túnel cárpico
Um tipo lesão do nervo (neuropatia) causado pela compressão e pela irritação do nervo mediano no pulso. O nervo é comprimido dentro do túnel carpico, um canal ósseo no lado da palma do pulso que fornece a passagem para o nervo mediano à mão. A irritação do nervo mediano é especificamente devido à pressão do ligamento carpico transversal. O Sindrome do túnel de Carpico pode ser devido ao trauma do trabalho repetitivo tal como aquele de caixas do supermercado, de verificadores em outros tipos de lojas, de trabalhadores da linha de conjunto, de empacotadores, de dactilógrafos, de contabilistas, de escritores, etc.


Epidemiologia
Mais frequente em mulheres que em homens, especialmente dos 35 aos 60 anos. Casos mais precoces são raros.
 
 
Depois deste momento cultural:
- isto dói que se farta;
- estou no início da época de exames e ainda vou precisar de escrever muito;
- segundo alguns amigos enfermeiros, o mais provável é que me recomendem a operação;
- sou um caso raro... tenho 24 anos e uma doença de 35 (isso ou o meu corpo é "mais velho que eu").
Ninguém merece.

Do Arraial das Palmeiras

Gostei. Muito.
Foi bom ter dançado tanto.
Foi bom ter rido tanto.
Foi bom ver que os finalistas não querem ainda dizer adeus.
Foi bom ver os professores da "nossa casa" tão bem dispostos e a socializar descontraidamente com os alunos.
Foi mesmo bom.

* Não fosse teres-me posto a dançar com os melhores dançarinos,

acho que não te perdoava a pisadela no pé esquerdo.

Tudo é o que tem que ser

SOS

O semestre fugiu-me.
Alguém me ajuda a encontrá-lo?
Entre trabalhos inúteis e professores que avisam que vão chegar atrasados mas no fim de contas não aparecem, o desgraçado do semestre deve ter-se esgueirado num dos poucos dias em que consegui dormir 8 horas.
Sim... vem aí mais uma época de exames...

I can see clearly now

Não sou menina de desistir. Seja do que for.
Para o bem ou para o mal, a preserverança é daquelas características que tenho entranhadas até ao tutano.
Acho que pela 1ª vez na vida desisti de alguma coisa.
Mas como foi desistir de ti para lutar por mim... acho que é uma desistência justa.
Não foi fácil. Ainda estive renitente. Ainda bati o pé um bocadinho.
Mas depois apercebi-me que entre escolher-te a ti ou escolher-me a mim... prefiro-me a mim.
Não que esteja absolutamente feliz com esta desistência, mas quero acreditar que é melhor assim.
Tanto que é esta a música que me surge enquanto penso nisto.

Finalistas 2010

Há momentos que nos marcam.
Pessoas também.
Ontem foi um dia em que tudo me marcou.
Chorei como uma Madalena, ri que nem uma doida, estive o tempo todo com um nó na garganta por não festejar o mesmo que vocês.
Ainda assim, foi dos momentos mais bonitos da minha vida. Ouvir da vossa boca que é para sempre, que as primeiras pessoas que conhecemos nestas situações não se esquecem, que somos mesmo uma família, que para o ano estarão todos a fazer 'a onda' por mim... foi bom de mais.
Custou-me não queimar a minha fita. Custou-me saber que não era também "o meu ano". Ainda assim sei que não podia ter feito nada mais para que fosse diferente. Ainda assim sei que para o ano vocês (especialmente quem, como eu, só para o ano terá este dia) estarão comigo a rir, a chorar, a tirar fotos completamente ridículas, a festejar. Isso dá-me força.
Obrigada.
Vai ser um ano com menos pessoas minhas à minha volta. Mas sei que vai passar depressa. E os telefonemas não me vão deixar perder-vos.
ADORO-VOS.
Sejam felizes. Ontem viu-se O Porquê do Roxo. Não podia ser outra cor.

Quando acordo a pensar numa música passo nisto o dia todo...

E depois passo o dia todo a cantar o mesmo...

Este não é um post deprimido

Um dia vou voltar a sentir borboletas no estômago.
Vou voltar a sorrir apaixonada e sem motivo.
Vou voltar a sonhar com finais felizes.
Vou voltar a acreditar que é possível.
Vou voltar a confiar.
Um dia vou deixar que me preencham.
Vou deixar que me agarrem, que me prendam.
Vou deixar que comédias românticas me façam sonhar.
Vou deixar que me façam promessas.
Vou deixar que me façam feliz.


Hoje quero estar comigo.
Hoje quero que a minha auto-estima seja só minha.
Hoje quero que as decisões não sejam partilhadas.
Hoje quero poder fazer o que bem me apetecer.
Hoje quero tomar decisões à última hora.
Hoje quero conhecer-me melhor.
Hoje sou feliz assim.

Para vocês

Eu sei que chego a ser mesmo muito chata com esta história toda.
Que a incoerência de alguns dos meus pensamentos pode ser difícil de aturar.
Que a indecisão não é boa para ninguém e eu não sou excepção.
Que de boas intenções está o inferno cheio.
E tudo o resto que vocês sabem e eu também.


Só vos quero agradecer por mesmo assim estarem preocupados comigo. Com o meu bem-estar. Com a minha sanidade mental. E acima de tudo, com a minha felicidade.
E pronto, é isto que isto de ser lamechas com vocês também custa um bocadinho.

Não me conhecia indecisa

E se momentos há em que me deixas confusa e sem saber o que quero de ti...
Há outros em que tenho quase a certeza que, não sabendo o que quem quero, acho sei que não te quero a ti.

Do fim-de-semana

De Bragança a Lisboa são sete horas de distância.
Não tenho um avião, mas fui de expresso mais a Maria.

I can read #18

Do auto-controlo

Tive na mão um livro da Nigela*, com 30% de desconto, e não o comprei.
Tudo em prol da dieta e da carteira.

*sou a modos que (muito) fã das receitas da senhora.

Obrigadinha pá!

Oh São Pedro! Então esqueceste-te do nosso contrato?
Era suposto não estar a chover no ENEF...
Podes-te ir preparando que vou fazer queixas ao teu chefe...

Hoje. A caminho da faculdade.

Menino do IST - "É gira, tem uma bata e um caderno roxo... é de Farmácia!"


Estive quase quase a pedir-lhe o número do telemóvel para ele me animar nos dias mais deprimentes!
A isto é que eu chamo começar bem o dia...

E agora?

De boas intenções está o Inferno cheio.

Mas ainda me conheces bem de mais.

E eu parece que vejo metade de ti (aquela que eu gostava) vestida de igual, enquanto que a outra metade (aquela que me fez odiar-te tal foi o sofrimento) a vestiste de sorrisos, simplicidade, humildade, honestidade, calma e outra mão cheia de virtudes que eu duvido que sejam reais.

Mas que raio! O problema é quando a cabeça e o coração não se entendem.

A minha cabeça pediu o divórcio ao meu coração. Diz que não quer estar cá para ver, quando ele se partir outra vez.

O coração... esse... limita-se a bater. Estúpido. Inútil.

Agora? Agora é esperar para ver...

...

Tinhas que voltar a virar o meu mundo do avesso...

Andamos numa de música, e então?

Quando ainda era Toranja.

Sou fã

Já ouviram o novo cd do Tiago Bettencourt?
O senhor de facto compõe bem e escreve ainda melhor.
Se gostei do anterior este não lhe fica nada atrás.
E até punha aqui uma das músicas novas, mas ainda nenhuma está no youtube...

Ainda não disse aqui...

... mas tenho uma Torre Sapofel (Eifel + sapo) muito gira!
Amigos assim... e a colecção não tem fim!

Ena fiz uma rima!

Férias da Páscoa*

Lista de afazeres:
- Trabalho de Tecnologia;
- Trabalho de Toxicologia;
- Caderno laboratorial de Toxicologia;
- Questionário de Saúde Pública;
- Trabalho de Terapia;
- Artigos e mais artigos para o projecto;
- Estudar (coisa que este semestre tem ficado para depois);

E também queria aproveitar para ir ao cinema, dormir, por as leituras em dia, actualizar os cafés com o pessoal, fazer umas comprinhas, passear... Não sei bem é quando.

* Nome dado à misera semana de pausa lectiva que nos é concedida por alturas da Páscoa.

Pena que além de nos concederem a pausa nos atribuam mais trabalho...

Receita para a depressão:

Anatomia de Grey
Fiquei ainda mais deprimida.

Eu ando na faculdade ao lado...

Quando vi quem estava no elevador, desejei andar no ISCTE...

Updates?

A minha vida é uma pasmaceira tão grande que não tenho nada para dizer.

Não senti nada

Passei mais de um ano à espera deste momento.
Durante meses desejei com todas as minhas forças que este dia chegasse.
Hoje foi o dia.

É desta que abro falência

Então, como se Pearl Jam não fosse um motivo mais que suficiente, Skunk Anansie vêm ao Alive.
O facto de não ser no mesmo dia é que é chato...
Lá vou eu gastar 90€ e abrir falência no instante seguinte.

Sabes que piraste de vez quando:

Dás por ti, a uma sexta à noite, a preferir ficar em casa a ler um artigo sobre "Sistemas de libertação de fármacos" ao invés de ires sair e beber um café.

É mais ou menos isto.

S. Pedro, darling

Estou a ficar um bocado desiludida contigo.
E olha que até te tinha em boa conta.
Não te parece que já chega de chuva?
Estás desorientado com o calendário, concerteza.
O ditado é "Abril, águas mil". Que eu saiba não se alterou a sabedoria popular para "Em 2010 chuva o ano inteiro".
Por isso vamos lá ver se te orientas e nos devolves o sol.

(Fartinha deste tempo pá!)

Pareço o RoboCop

Mas numa versão fofinha.
Estou com um torcicolo dos valentes.
Daqueles que, quando nos esquecemos que os temos e mexemos repentinamente a cabeça um gigantesco milímetro, nos levam às lágrimas.
A idade não perdoa.

Ah o futebol...

Os diários desportivos de hoje eram só originalidade.
É que ainda por cima era o trocadilho mais óbvio...

Filmes

Já viram o Invictus?
Então vão ver.
Eu gostei.
E consegui por uma pessoa extremamente crítica a dizer bem de um filme escolhido por mim.
O mérito é do Nelson Mandela.

Balanço final

Depois de todas as notas saídas... Acho que provei a mim mesma que afnal até sou capaz de umas coisas...
Sabe bem poder respirar de alívio.

E não é que foi mesmo 9?

Todos os diabos ruins têm sorte.

Voltei

O que vivi é indescritível.
OBRIGADA a todos.

Planos de férias.

Férias.
Finalmente.
Ontem dormi mal cheguei a casa.
A pontos de a minha mãe a meio do jantar me mandar para a cama. Disse ela que eu estava a adormecer à mesa. Eu não acredito.
Como não estou nada casada, hoje vou sair.
Jantar com a malta. Bairro Alto (por mais que tentemos mudar de hábitos, acabamos sempre a passar por lá) e depois não sei.
Domingo: Vila Viçosa. Para ficar uma semana. Experiências, partilha, pessoas novas.
Espero voltar fisicamente de rastos mas com a cabeça refeita. A bem dizer espero encontrar por lá o meu cérebro.


(E agora apercebo-me que isto quase parece um telegrama. Não consigo escrever diferente. O meu cérebro abandonou-me. Quando ele voltar eu aviso.)

Vamos pedir com MUITA força!!!

9

Aviso à população

Se se cruzarem com uma criatura com 1,60m, olheiras até aos joelhos, tez pálida e que não consegue formular uma frase decente... sou eu. Afastem-se... não quero que o meu cansaço se pegue.

Pronto, agora estou indecisa...

Já me tinha decidido pelo Alive este ano. Afinal são os Pearl Jam.
Mas agora a Hanna Montana vem ao Rock in Rio e eu não sei o que escolher...

How to fall in love with a geek

Matthew Gray Gubler

Isso, ou "Ando a ver Mentes Criminosas vezes a mais".

Não sei se já viram

Mas se não viram deviam ver.
O Avatar é mesmo bom.
Isso ou as imagens em 3D deixara-me assim... maravilhada.

Endoidou de vez!

Quem gosta que lhe mintam, és tu*!

*Também já te sinto a falta.

I can read #17

Adoro:

1. Gente incompetente;
2. Gente que se safa à custa do "chico-espertismo";
3. Gente que não se preocupa minimamente com os outros e "não olha a meios para atingir fins";
4. Gente que, por causa do facilitismo, prejudica o resto do mundo.

Se querem ser espertos saibam sê-lo.

It's raining men #15

Luís Figo

Porque a chuva lá fora já parou há alguns dias... então que chovam homens, que para estes lados já não chove há muito tempo.
E este, hoje, decidiu fazer (mais) uma boa acção ali para os lados da Luz e ajudar quem realmente precisa.
Este sim, um futebolista como deve ser.

As 3

Já não estávamos apenas "as 3" juntas há quanto tempo?
Já não punhamos a conversa em dia há quantos dias?
Já não nos riamos das pravoíces umas das outras, até chegarmos às lágrimas, há quantos meses?
Inaugurações de casas à parte, sem mesa de campismo aberta na cozinha (sim, para a próxima prefiro comer sentada no chão), sem o rolo de carne que parecia ter vida própria (esquece os espinafres), sem a kizombada da comédia (sim, tens amigos com gostos duvidosos), sem o cheiro a casa nova e a móveis por estrear...
O melhor foi mesmo estarmos "as 3" como já há muito tempo não estávamos.
O melhor foi prometermos que mesmo que eu vá trabalhar lá para o sítio onde o Diabo perdeu as botas não vamos deixar estes pequenos e cada vez mais raros, mas nunca menos intensos, momentos morrer.

Pára tudo

A TVI também vai lançar uma série/novela/coisa sobre vampiros.
E são tão diferentes (not)!
Ah... pois... afinal são... no caso da TVI a vampira é a rapariga ao invés de ser o rapaz... pois...
POR FAVOR!

Eu tenho que falar disto

Estava eu a tomar o meu pequeno almoço (muito) tardio, ligo calmamente a televisão e vou fazendo um little zapping. Mesmo little. Porque parei logo na SIC.
E paraste porquê? - perguntam vocês pessoas interessadas na minha vida e nas minhas reflexões acerca do panorama televisivo portugês.
Parei porque me deparei com uma coisa chamada Lua Vermelha, ou a apresentação da dita coisa no programa da manhã.
Depois de respirar fundo umas quantas vezes, deu-me para a indignação.
Pois, eu admito que li todos os livros da Stephenie Meyer. Sim, shame on me, shame on me. E também admito que gostei. Muito. Especialmente doNómada, mas isso seria tema para outras conversas.
Ora a série/novela/coisa que a SIC vai lançar é uma cópia (assim a atirar para o plágio) da história do "Crepúsculo". E o actor que escolheram para o papel de vampiro principal não dá ares ao Edward do Crepúsculo nem nada! Ah e o casaquinho... nada parecido não é? (note-se a ironia)
Mas o choque maior foi quando passam o trailer da coisa. Então não é que os senhores tiveram a "ousadia" de usar uma música dos MUSE???
Pronto. É mesmo indignação.
Ah e tal mas nos filmes da série Twilight também aparecem músicas deles!?!
Pois, mas são a banda favorita da sra. Meyer e segundo ela refere nos livros, serviram-lhe de inspiração para os escrever. Agora... numa série/novela portuguesa... fico chateada. Não me parece que a coisa vá ter qualidade para músicas assim (se bem que os filmes também não...).

Pronto. Era isto. Já me passou.

Desta vez não é TPM

Considero-me uma pessoa feliz. A sério que sim.
Sei que tenho quase tudo o que preciso, e isso basta-me. Mas de vez em quando bate a tristeza e os sorrisos tranformam-se em lágrimas, os pensamentos felizes em revolta e a vontade de fazer, seja o que for, esmorece.
E nestes dias o que eu queria, o que eu precisava era de um abraço "daqueles". De uns beijinhos cheios de carinho. De um cafuné feito com amor.

E é nesta fase do meu raciocínio que paro. Eu não acredito n'O Amor.

Depois limpo as lágrimas, treino o sorriso, procuro memórias felizes que me devolvam a vontade de "andar para a frente" e sigo o caminho.
Não sei se vou ser assim para sempre. Mas, seja como for, vou ser eu. Sem depender de ninguém para ser, ou não, feliz. Prefiro culpar-me a mim mesma pelos meus fracassos e ser a única a quem se devem as vitórias.
Os meus amigos, esses, estão sempre comigo.
Mas O Amor... não faz (e muito provavelmente não fará) parte de minha vida. Já me custou que chegue colar cada bocadinho de mim que deixei que partissem.

*Imagem roubada daqui.

Acho que também é medo

Estou cansada.Muito cansada.Exausta.
E farta de exames. E de estudar. E de livros, apontamentos, sebentas e o diabo a sete.
E a luz no fundo do túnel que nunca mais dá um ar da sua graça.
Merd@ para esta época que está a dar cabo de mim.
Este blog está oficialmente deprimido.

Eu nunca...

... vos vou conseguir transmitir tudo o que vocês me são.

Que estes quatro sejam um por muito mais tempo.

Nota-se muito que ando viciada em Jamie Cullum?

Rihanna: vê e aprende.

 

(Prometo que não volto a falar deste senhor, nem do quanto me sabe bem estudar ao som das suas músicas, nem do quanto algumas me dão vontade de dançar... nos próximos tempos.)

E agora?

Definitivamente fundos escuros não são a minha onda.
Assim está mais bonito. Mas simples. Mais legivel.
Kazoo, continuas a gostar?

Atenção: este blog está em obras.

A Kazoo diz que gosta, mas eu não estou muito convencida.
E o pior é que já não sei por onde anda a imagem que tinha antes...

Rendida

Irresistível.

Pessoas

Quando estiverem constipadas e precisarem de estudar, mas quiserem curar a bela da constipação ao mesmo tempo, não tomem Actifed. Conselho de futura farmacêutica!
É impossivel conjugar o estudo com a cura.
Manter-me acordada depois do almoço (e da bela dose de Actifed do dia) foi tarefa impossível.
Eu juro que tentei.
E tanto que tenho que estudar, valham-me os santinhos todos (que um só não chega).

Fica boa depressa

Tenho o coração apertadinho só de imaginar essa tua angústia.
Vai correr tudo bem.

Pois número dois

Então que já me passou o choque e, sinceramente, não quero saber!
Se as pessoas são felizes em vir falar comigo como se soubessem tudo e mais um par de botas sobre a minha vida, apenas porque leram o blog: óptimo!
É pena que não seja bem assim. Pena para quem pensa que sim, claro está.
E sintam-se à vontade para voltar que eu cá acredito na liberdade, principalmente na de expressão.

Pois

Esta coisa de haver mais que uma pessoa a conhecer-me e a ler o blog e a olhar pra mim como se estivesse a fazer uma análise profunda ao meu intelecto e a fazer juízos de valor sobre o que quer que seja que escrevo aqui... irrita-me.

Ah! E tira-me a vontade de escrever. É isso.
Ideiazinha de caca essa de ter um "nickname" tão obvio.

Homenagem póstuma ao ano de 2009

Dois mil e nove foi um bom ano.
Contrariando todas as expectativas, surpreendendo-me de todas as formas, foi um dos grandes anos da minha vida.
Não vou dizer que me foi fácil vive-lo.Cheio de surpresas, turbulências, acontecimentos inesperados.
Mas, não obstante o prazer que este tipo de despedidas sempre me faz sentir, admito que 2009 me vai deixar saudades.
Dois mil e nove foi o ano de maior mudança na minha.
Foi o ano em que experimentei alguns dos sentimentos mais tristes que penso possíveis.
Foi o ano em que descobri, em mim, coragem e força que me eram totalmente desconhecidas.
Foi o ano em que ri, sorri e fui feliz com mais vontade.
Foi o ano em que decidi que eu iria ser isso mesmo: eu. Sem falsas modéstias, sem falsas esperanças, sem as máscaras que usava para me esconder, sem fazer sacrifícios apenas por "bem parecer".
Este foi o ano em que vi alguns dos espectáculos que sempre desejei, em que acabei uma relação de muitos anos, em que constatei que os amigos verdadeiros são capazes de grandes acções para nos provocarem pequenos sorrisos, em que recuperei hábitos que se foram perdendo com o tempo, em que conheci pessoas fantásticas, em que me aproximei de pessoas que me surpreenderam (muito) pela positiva e não me abandonaram (nunca) quando mais precisei, em que tive a melhor época de exames de sempre, em que me relacionei melhor com a minha família, em que tive as férias mais ocupadas que me lembro, em que bati recordes pessoais de leitura, em que fiz uma viagem de descoberta a Barcelona (e a mim mesma) , em que venci o medo e fiz sozinha coisas que sempre tinha feito com alguém ao meu lado, em que me apercebi que às vezes é necessário sorrir a quem não nos merece para não magoarmos quem gostamos.
Em 2009 cresci, aprendi, chorei, lutei, mudei, sorri e, acima de tudo, vivi.
Por isto. Porque, dizem os espanhóis, para um bom fim é preciso um mau começo. Porque o meu 2009 começou mal, mas acabou da melhor maneira.
Obrigada 2009.
Recordar-te-ei como um grande (bom) ano.

És a única pessoa que conheço que gosta que lhe mintam

Tenho saudades tuas.
Amanhã mato-as.

Mais vale tarde que nunca

E eu ontem cheguei cansada a casa.

Bom 2010 para todos.