domingo, 27 de junho de 2010

Na sexta-feira

A caminho da faculdade, no metro, fui sentada em frente a um rapaz que até não tinha mau aspecto. Mas olhava fixamente para mim.
Procurei nos recantos da minha memória, talvez o conhecesse e não me estivesse a lembrar. Mas não.
Ponderei ter algum bocado gigante de alface preso no aparelho e ser aquela a maneira dele me alertar. Olhei pela janela do metro (sempre um óptimo espelho) e nada.
E pronto desviei o olhar que aquilo estava a ser incómodo.


Três horas e tal depois, no regresso a casa, no centro comercial onde eu dou umas voltas enquanto espero pela hora do autocarro, entro numa sapataria. Dou meia volta e fico de frente para o dito rapaz.
Devo ter ficado azul, porque ele esbugalhou (esta palavra existe?) os olhos de uma maneira assustadora. Depois sorriu e não saía da minha frente.

A questão é:
1) Há coincidências estranhas?
2) Ele andou a perseguir-me?
3) Sou como a Jennifer Love Hewitt naquela série e vejo fantasmas?

Pronto. Hoje parece-me que a opção é claramente a 1. Mas na sexta-feira, exausta como estava dos exames, garanto que a 3 me pareceu muito possível.

7 comentários:

  1. Eu, definitivamente, não acredito em coincidências. Gosto desse estilo de escrita, a vida é sem dúvida a mais interessante das temáticas, justamente por essas mil possibilidades.. ou três.


    Abraços :)

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  2. Cá para mim és uma Melinda. Tens de lhe dizer para ir para a luz :P
    Big Kisses

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  3. É um bom post. Eu acredito em coincidências (todos temos de acreditar em algo) apesar de qualquer uma das opções poderão ser válidas.
    Atencão à 3ª opção.

    Continua a escrever... Gostei muito

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  4. Miguel: Obrigada! Volta sempre!!! :D

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Vamos lá reflectir...